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Mostrando postagens de 2012

QUAL FOI TEU FIM?

             Dezassete de dezembro de 2006, Ita, vixi, quarenta e cinco anos mais sofridos que vividos. Queria matar  um deputado. Peixeirada sem mal nenhum.  Quem tem fome não tem força. Nem sabia  se queria mesmo matá-lo ou chamar atenção. Ambições sufocadas por pensão que não pensionam. Flagrada, indiciada, encarcerada. Olham-me como uma besta-fera. Confessar o que? Louca, débil mental. Desmoralizam a  revolta:  Ato insano. Um presente em Brasilia: Reajuste de noventa e um por cento, aos deputados, beira os índices de pobreza. Democracia,  invenção de quem  está no poder. Fingir que o povo  governa; Diverge e serás um louco, ridicularizado. Destino. Cadeia, manicômio, e morte. Médico corruptos  atestam tua loucura.  Assim foi na União Soviética, é nos Estados Unidos,  no mundo. Grossas verbas para a imprensa que é deles e o cara é um maluco, um palhaço. Mundo, poucos  mandam,  muitos  obedecem. Com pão e circo, mais circo do que pão, te governam. Indústria da divers
          Ele tinha três filhos, mas um, o melhor de cabeça e de tudo, teve a desventura de morrer quando estava começando a fazer sua vida. Era um rapaz trabalhador, sereno e amigo.              Mas, quem disse que a felicidade fica onde chega? Não, ela voa rápido e veloz como um beija-flor que nem chega a pousar na flor e dela retirar o alimento que necessita para suas evoluções de miríadas de batimento d´asas.

CRIME SEM CASTIGO

          Salvador, 20 de janeiro de 2012           Caro Amigo,           Há muito tempo que tenho vontade de te falar algumas coisas que estão presas  dentro de mim, mas confesso que nunca tive coragem, principalmente porque você me dissera, uma  certa feita, que a família da vítima de um assassinato  poderia ajuizar uma ação de indenização  para ser indenizada pela morte da pessoa. Com certeza, pagar pela morte de alguém é mais penoso do que ser preso, porque se sabe que ninguém cumpre o total da pena e mais cedo ou mais tarde, se consegue a liberdade.          Você não sabe o quanto tenho sofrido em manter este segredo dentro de mim, sem que possa partilhar nem com um amigo. Foram noites e noites sem dormir. Sempre confiei em você, mas você teve uma paquera com ela. Tinha medo, e além disto, você foi sumindo e, claro,  tudo diminui com a distancia.  Tinha medo de se descobrir tudo, nunca se sabe as voltas que o mundo dá.            Li que o crime prescreveu